O futuro só serve se for fácil de usar
Projetos, produtos e serviços digitais precisam ser fáceis de usar, seguros e centrados nas pessoas
Em 13 de novembro de 2025, celebra-se o Dia Mundial da Usabilidade, uma data criada originalmente pela User Experience Professionals Association (UXPA, antiga UPA) para destacar de forma global a importância da usabilidade — ou seja, de tornar produtos, serviços e sistemas digitais realmente utilizáveis — e da experiência do usuário (UX) no desenvolvimento de soluções.
O objetivo do Dia Mundial da Usabilidade é chamar a atenção para o fato de que, frequentemente, sistemas digitais — websites, aplicativos, softwares — são desenvolvidos com foco técnico (funcionalidades) e acabam ignorando aspectos fundamentais: serão eles fáceis de aprender, de usar, de entender? Quando se negligencia a usabilidade, há desperdício de recursos, frustração dos usuários, aumento de erros e, no setor saúde, risco real à segurança e à qualidade do cuidado. Nesse sentido, a data convida profissionais de design, TI, saúde, administração pública, pesquisadores e usuários a refletir sobre: “como fazer para que as tecnologias funcionem para as pessoas — e não ao contrário”.
O tema global para 2025 é “Emerging Technologies and the Human Experience” / “Tecnologias Emergentes e a Experiência Humana”. Isso significa que as tecnologias que emergem — como inteligência artificial (IA), realidade aumentada ou virtual, interfaces imersivas, agentes digitais, sistemas conectados — estão transformando o modo como interagimos com o digital e o físico. Mas junto com essa transformação vêm desafios: privacidade, confiança, justiça digital, acessibilidade, impactos sociais e éticos. Ou seja: em 2025 não se trata apenas de “fazer as coisas fáceis” — trata de garantir que esses novos meios tecnológicos preservem a experiência humana, o centrar-no-usuário e a usabilidade para todos.
