Áreas de Conhecimento
Educação à distância
Histórico
A educação a distância (EAD) na área da saúde tem uma trajetória rica e evolutiva, começando bem antes do advento da internet. Seu desenvolvimento pode ser dividido em várias fases marcantes:
Início do século XX: educação por correspondência
A EAD começou com cursos por correspondência, onde materiais educativos eram enviados por correio. Embora rudimentar, essa forma de educação permitiu a disseminação de conhecimento médico e de enfermagem a áreas remotas.
Décadas de 1970 e 1980: teleducação e vídeo aulas
Com o avanço da tecnologia, a teleducação começou a se tornar viável. Programas de televisão e vídeos educacionais passaram a ser utilizados para treinar profissionais de saúde, especialmente em regiões onde o acesso a centros de treinamento era limitado.
Décadas de 1990 e 2000: surgimento da internet
A popularização da internet transformou radicalmente a EAD. Plataformas online começaram a surgir, permitindo acesso a cursos de formação continuada, especializações e até mesmo graduação em áreas da saúde. Ferramentas como e-mails, fóruns e salas de bate-papo permitiram uma interação mais dinâmica entre professores e alunos.
2010 em diante: aprendizado digital e mobile learning
Com a massificação do uso de smartphones e a melhoria da banda larga, o aprendizado digital ganhou nova dimensão. Aplicativos móveis, webinars, MOOCs (Massive Open Online Courses) e simulações virtuais tornaram-se comuns. A flexibilidade aumentou, permitindo que os profissionais de saúde pudessem continuar sua educação de forma mais integrada com suas rotinas diárias.
Atualidades e tendências na EaD em saúde
Pandemia de COVID-19: um catalisador para a EaD
A pandemia de COVID-19, a partir de 2020, acelerou significativamente a adoção da EaD em todas as áreas, incluindo a saúde. A necessidade de distanciamento social impulsionou universidades e instituições de ensino a adotarem rapidamente plataformas de ensino online para manter a continuidade educacional.
Simulações virtuais e realidade aumentada (AR)
Tecnologias de simulação virtual e realidade aumentada estão sendo cada vez mais incorporadas à EAD na saúde. Essas ferramentas permitem que os alunos pratiquem procedimentos clínicos e cirúrgicos em ambientes virtuais, proporcionando uma experiência de aprendizado prática e segura.
Inteligência artificial e personalização do ensino
A inteligência artificial (IA) está começando a ser usada para personalizar o aprendizado. Plataformas de EaD utilizam IA para adaptar os conteúdos às necessidades individuais dos alunos, oferecendo suporte e feedback em tempo real.
Telessaúde e teleprática
A telessaúde se expandiu rapidamente, não apenas como uma ferramenta de atendimento, mas também como um meio de educação. Profissionais de saúde podem participar de consultas e treinamentos à distância, aprendendo diretamente com casos reais e interagindo com especialistas de diferentes partes do mundo.
Aprendizado colaborativo e comunidades de prática
Plataformas de EaD estão se tornando mais colaborativas, facilitando a criação de comunidades de prática onde os profissionais de saúde podem compartilhar conhecimentos, discutir casos clínicos e desenvolver projetos conjuntos.
Gamificação
A gamificação está sendo usada para aumentar o engajamento dos alunos. Jogos educativos e desafios interativos tornam o aprendizado mais envolvente e motivador, especialmente em áreas complexas como anatomia e farmacologia.
A educação a distância na área da saúde evoluiu consideravelmente desde seus primórdios por correspondência até as modernas plataformas digitais. A inovação tecnológica continua a expandir as possibilidades de aprendizado, proporcionando aos profissionais de saúde ferramentas mais eficazes e flexíveis para se manterem atualizados e competentes. A EaD, especialmente impulsionada pela pandemia de COVID-19, está se consolidando como uma componente essencial na formação e aperfeiçoamento contínuo na área da saúde, preparando os profissionais para os desafios atuais e futuros.
Inovação
Inteligência artificial aplicada à Saúde
Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se dedica à criação de sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana. Isso inclui o reconhecimento de fala, aprendizado, planejamento, e resolução de problemas. A IA está transformando indústrias e a sociedade de maneiras sem precedentes, com aplicações que vão desde assistentes virtuais até veículos autônomos.
O pesquisador em IA precisa ter uma sólida formação em Ciência da Computação, Matemática ou Estatística. Muitos pesquisadores em IA também possuem mestrado ou doutorado, onde se especializam em áreas específicas da IA, como aprendizado de máquina, visão computacional ou processamento de linguagem natural. O curso de Tecnologia em Informática em Saúde permite ao estudante entender os fundamentos da IA e saber como aplica-la para realizar tarefas que envolvam a área da saúde.
Habilidades técnicas são cruciais para um pesquisador em IA. Isso inclui programação em linguagens computacionais e o uso de bibliotecas e frameworks de aprendizado de máquina. Conhecimentos profundos em algoritmos, estruturas de dados, e estatísticas são igualmente importantes. Além disso, a compreensão de áreas específicas de aplicação da IA, como processamento de imagens, reconhecimento de fala, e análise de dados, pode ser necessária, dependendo do campo de atuação.
A carreira em IA pode seguir várias trajetórias. Muitos pesquisadores começam em instituições acadêmicas, onde podem se dedicar à pesquisa pura e ao ensino. Outros optam por trabalhar em laboratórios de pesquisa, em empresas de tecnologia, onde podem se concentrar em pesquisa aplicada e desenvolvimento de novos produtos. Há também oportunidades em startups, que frequentemente estão na vanguarda da inovação em IA, bem como em setores como saúde, finanças, automotivo, e entretenimento, que estão cada vez mais adotando tecnologias de IA.
A demanda por profissionais de IA está crescendo rapidamente. Empresas em todos os setores estão investindo pesadamente em tecnologias de IA para melhorar a eficiência, criar novos produtos, e ganhar vantagem competitiva. Isso se traduz em uma vasta gama de oportunidades de emprego, desde posições de pesquisa e desenvolvimento até funções mais aplicadas, como engenheiros de aprendizado de máquina, cientistas de dados, e arquitetos de sistemas de IA. A complexidade que envolve a área da saúde torna o profissional expert em IA um integrante bastante útil em equipes multiprofissionais, resolvendo problemas dentro de hospitais, laboratórios, clínicas, convênios ou setores do poder público
Ciência de dados aplicada à Saúde
Ciências de Dados é um campo interdisciplinar que utiliza métodos, processos, algoritmos e sistemas científicos para extrair conhecimento e insights de dados de diversas e diferentes fontes. Essa área combina conhecimentos de estatística, matemática, informática e conhecimentos específicos do domínio de aplicação para resolver problemas complexos e tomar decisões baseadas em dados. O aprendizado para se tornar um cientista de dados é diversificado e desafiador. A maioria dos cientistas de dados possui graduação em áreas como Ciência da Computação, Engenharia, Matemática ou Estatística. O profissional tecnólogo em informática em saúde, formado pela Universidade Federal de São Paulo(Unifesp), possui a formação adequada para atuar na área de Ciência de Dados também. Muitos cientistas de dados possuem mestrado ou doutorado, especialmente em campos mais avançados.
Habilidades técnicas são essenciais, incluindo programação, compreensão de conceitos estatísticos e métodos quantitativos, conhecimento em algoritmos de aprendizado de máquina e técnicas de modelagem, e habilidades em manipulação de grandes volumes de dados. Além disso, comunicação eficaz, pensamento crítico, resolução de problemas e a capacidade de trabalhar em equipe são habilidades fundamentais para um cientista de dados.
A carreira em Ciências de Dados pode seguir várias trajetórias, dependendo dos interesses e habilidades individuais. Algumas opções incluem:
- Analista de dados, focado na análise de dados para gerar insights e relatórios que suportem a tomada de decisão
- Engenheiro de dados, que se concentra na construção e manutenção de infraestruturas de dados robustas e eficientes;
- Cientista de dados, que combina análise de dados com a construção de modelos preditivos para realizar previsões e descobertas
- Consultor de dados, que oferece expertise e aconselhamento para empresas que buscam implementar estratégias baseadas em dados
A demanda por cientistas de dados tem crescido exponencialmente, refletindo a importância cada vez maior dos dados nas decisões empresariais e operacionais. Algumas das oportunidades no mercado incluem o setor de tecnologia para desenvolver produtos inovadores e melhorar serviços e o setor de saúde, com análise de dados para melhorar diagnósticos, tratamentos e gerenciamento de pacientes. Outros setores que tem absorvido os cientistas de dados são os setores de varejo e e-commerce, setores de finanças e setor governamental e ONGs.
O campo de Ciências de Dados está em constante evolução, o que exige aprendizado contínuo e atualização das habilidades. Com a crescente importância dos dados no mundo moderno, a demanda por profissionais qualificados nessa área continua a aumentar. Aqueles que estão dispostos a investir no aprendizado e no desenvolvimento contínuo podem encontrar uma carreira recompensadora e dinâmica em Ciências de Dados.
Telemedicina e Telessaúde
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o termo telessaúde diz respeito à oferta de serviços de atenção à saúde em situações geográficas críticas. É realizada por profissionais de saúde que se utilizam das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para a troca de dados de apoio para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças. Também se beneficia desse aspecto para a condução de pesquisas e avaliação e para a educação continuada de provedores e de profissionais de saúde com a meta de promover a melhoria da saúde dos indivíduos e das comunidades.
O termo também pode ser resumido como “uma nova maneira de pensar os processos de saúde, quebrando a barreira da distância, usando as tecnologias da informação e telecomunicação”.
Em recente edição da Resolução CFM nº 2.314, de 20 de abril de 2022, e na Portaria GM/MS 1.348, de 2 de junho de 2022, há uma importante atualização da definição de telessaúde como o exercício da saúde mediado por tecnologias digitais, de informação e de comunicação (TDICs), para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção de saúde. Enquanto o termo telemedicina é específico para a medicina e se refere a atos e procedimentos realizados sob responsabilidade de médicos, a telessaúde é ampla e abrange a todos os profissionais da saúde. Em extensão as definições teleodontologia, telefonoaudiologia etc. representam sua aplicação específica nas diferentes áreas da saúde. Por exemplo, a telenfermagem tem avançado continuamente no Brasil principalmente depois da resolução do COFEN nº 696/2022 que autoriza e normatiza a teleconsulta de enfermagem.
Linha do tempo da Telessaúde no Brasil
A telessaúde, componente da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil do Ministério da Saúde, têm como finalidade a expansão e melhoria da rede de serviços de saúde, sobretudo da Atenção Primária à Saúde (APS), e sua interação com os demais níveis de atenção fortalecendo as Redes de Atenção à Saúde (RAS) do Sistema Único de Saúde(SUS). Há nas suas diretrizes:
A telessaúde representa na atualidade a melhor estratégia para consolidar as diretrizes e avanço da qualidade e disponibilidade dos serviços do SUS para a população.
transpor barreiras socioeconômicas, culturais e, sobretudo, geográficas, para que os serviços e as informações em saúde cheguem a toda população;
maior satisfação do usuário, maior qualidade do cuidado e menor custo para o SUS;
atender aos princípios básicos de qualidade dos cuidados de saúde: segura, oportuna, efetiva, eficiente, equitativa e centrada no paciente;
reduzir filas de espera;
reduzir tempo para atendimentos ou diagnósticos especializados;
evitar os deslocamentos desnecessários de pacientes e profissionais de saúde.
A inovação em saúde digital é transversal às iniciativas de telessaúde e busca nas TDICs explorar novas ideias para a solução de problemas crônicos, de difícil abordagem pelos métodos usuais e que devem partir de necessidades em saúde da população. A telemedicina e a telessaúde consideram como serviços: teleconsulta, teleinterconsulta, telediagnóstico, telecirurgia, telemonitoramento ou televigilância, tele-educação, teletriagem e teleconsultoria, entre outros, respeitadas suas competências éticas e legais.
Algumas outras definições importantes:
Teleconsultoria:
Consultoria registrada e realizada entre trabalhadores, profissionais e gestores da área de saúde, por meio de instrumentos de telecomunicação bidirecional, com o fim de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho em saúde, podendo ser em tempo real ou por meio de mensagens offline.
Telediagnóstico:
Consiste em serviço autônomo que utiliza as TDICs para a realização de serviços de apoio ao diagnóstico, como a avaliação de exames à distância, facilitando o acesso a serviços especializados. Busca reduzir o tempo de diagnóstico possibilitando tratamento para complicações previsíveis por meio do diagnóstico precoce.
Teleducação:
Disponibilização de objetos de aprendizagem interativos sobre temas relacionados à saúde, ministrados a distância por meio de TDICs com foco na aprendizagem no trabalho, que por sua vez, ocorre transversalmente em seus campos de atuação.
Telemonitoramento:
Monitoramento a distância de parâmetros de saúde e/ou doença de pacientes por meio das TDICs. O monitoramento pode incluir a coleta de dados clínicos, a transmissão, o processamento e o manejo por um profissional de saúde utilizando sistema eletrônico.
Telerregulação:
Conjunto de ações em sistemas de regulação com intuito de equacionar respostas adequadas às demandas existentes, promovendo acesso e equidade aos serviços, possibilitando a assistência à saúde. Inclui também a avaliação e o planejamento das ações, fornecendo à gestão uma inteligência reguladora operacional. A telerregulação visa fortalecer o atendimento na APS, possibilitando qualificar e reduzir as filas de espera no atendimento especializado.
A Escola Paulista de Medicina (EPM) conta com um Núcleo Estadual Telessaúde São Paulo Unifesp - também conhecido como Telessaúde São Paulo -, que realiza ações em telemedicina e telessaúde no estado de São Paulo em consonância com ações do Ministério da Saúde. Em especial, este núcleo desenvolveu plataforma própria de telessaúde - denominada PEGASUS - para atendimento das ações a distância, principalmente durante a pandemia do Covid-19 a fim de mitigar necessidades de informação e apoio dos trabalhadores de saúde do SUS.
A EPM também conta com um setor acadêmico de telemedicina, telessaúde e saúde digital - do qual fazem parte pesquisadores do grupo de pesquisa Saúde 360o - no Departamento de Informática em Saúde, que congrega professores, pesquisadores e alunos no interesse do desenvolvimento de métodos, técnicas e avaliação na área. Estudos, disciplinas e eventos sobre o impacto da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a situação do trabalho em telessaúde, a regulamentação e ampla divulgação das políticas nacionais relacionadas são organizados, entre outros temas, para beneficiar a comunidade EPM e a sociedade.
Por fim, com o lançamento de mais uma etapa de uma Política Nacional de Telessaúde pelo Departamento de Saúde Digital (DESD/MS) por meio de incremento no Programa Nacional Telessaúde Brasil, e com a revisão da Estratégia de Saúde Digital 2020-2028 gerenciada pelo DATASUS/MS, ambos ocorrendo em junho de 2022, torna-se premente que a comunidade EPM conheça e se envolva nas ações de telessaúde, em seus diferentes âmbitos e níveis da assistência em saúde, para consolidar em suas atividades acadêmicas, de pesquisa e de extensão a realidade dos benefícios e impactos que as ações em telessaúde proporcionam ao sistema de saúde. Afinal, a telessaúde representa na atualidade a melhor estratégia para consolidar as diretrizes e avanço da qualidade e disponibilidade dos serviços do SUS para a população.
Claudia Galindo Novoa
Professora Associada, Chefe da Disciplina de Informática em Saúde - Departamento de Informática em Saúde da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp). Outras informações: clique aqui
Ivan Torres Pisa
Professor Adjunto - Livre-docente, Vice-chefe da Disciplina de Informática em Saúde - Departamento de Informática em Saúde da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp). Outras informações: clique aqui
Sistemas de Apoio à Decisão em Saúde
Segurança em Informática em Saúde
Registro Eletrônico de Saúde
Tecnologias Móveis em Saúde (ou mHealth)
As tecnologias móveis em saúde, também conhecidas como mHealth, representam uma área em rápido crescimento que utiliza dispositivos móveis e aplicativos para promover a saúde e bem-estar. Essas tecnologias incluem aplicativos de monitoramento de condições de saúde, lembretes de medicação, telemedicina e sistemas de gestão de saúde eletrônica. A contribuição das tecnologias móveis em saúde para a ciência e a sociedade é significativa, pois facilitam o acesso aos cuidados de saúde, melhoram a adesão ao tratamento, permitem o monitoramento contínuo de pacientes e promovem a prevenção e a gestão de doenças crônicas. Além disso, essas tecnologias oferecem uma forma eficiente de coletar dados de saúde em grande escala, o que pode contribuir para pesquisas epidemiológicas e o desenvolvimento de políticas de saúde pública mais informadas.
O mercado de tecnologias móveis em saúde está em expansão, com uma demanda crescente por soluções inovadoras que possam melhorar a eficiência e a qualidade dos cuidados de saúde. As perspectivas de emprego são promissoras, especialmente para aqueles que combinam habilidades técnicas com um entendimento claro das questões de saúde.
Assim, os estudantes do curso de Tecnologia em Informática em Saúde oferecido pela Unfesp acumulam conhecimento ao longo do curso que os permitem ingressar no mercado de trabalho para atuar na área de tecnologias móveis.
Bioinformática
A bioinformática é uma área interdisciplinar que combina biologia, ciência da computação, matemática e estatística para analisar e interpretar dados biológicos. Este campo emergiu como uma resposta ao crescente volume de dados gerados por tecnologias como sequenciamento de DNA e proteômica, oferecendo ferramentas e metodologias para a compreensão de processos biológicos complexos. A contribuição da bioinformática para a ciência e a sociedade é imensa, pois permite avanços em diversas áreas, incluindo medicina personalizada, descoberta de novos medicamentos, agricultura e conservação da biodiversidade. Ao integrar e analisar grandes volumes de dados biológicos, a bioinformática ajuda a identificar padrões e relações que seriam impossíveis de detectar manualmente, facilitando o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e a compreensão das bases moleculares de doenças.
No entanto, a área enfrenta vários desafios, como a necessidade de desenvolver algoritmos mais eficientes e a capacidade de lidar com a heterogeneidade dos dados biológicos. Para se tornar um bioinformata, é essencial ter um sólido conhecimento em biologia e habilidades avançadas em programação e análise de dados. A familiaridade com linguagens de programação como Python, R e Perl, bem como com ferramentas e bancos de dados específicos de bioinformática, é fundamental. O mercado para bioinformatas está em expansão, com demanda crescente em setores como biotecnologia, farmacêutica, pesquisa acadêmica e institutos de saúde pública. As perspectivas de emprego são promissoras, especialmente para aqueles que possuem um perfil multidisciplinar e experiência prática em projetos de análise de dados biológicos. O estudante do curso de Tecnólogo em Informática em Saúde, fornecido pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp, tem a oportunidade de cursar a disciplina de Bioinformática, habilitando-o para atuar no mercado.